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Tendências Globais de Talento 2019: um grande alerta para as organizações brasileiras

Tendências Globais de Talento 2019

O estudo Tendências Globais de Talento 2019 foi divulgado e as informações levantadas devem servir como um alerta para as empresas brasileiras. As mudanças causadas pela transformação digital afetam diretamente a gestão de talentos e as organizações que não se atualizarem podem enfrentar problemas para manter a competitividade no mercado.

Baseado na contribuição de mais de 7.300 Executivos, Líderes de RH e demais colaboradores ao redor do mundo, o estudo Tendências Globais de Talento deste ano foca na importância da conectividade nesta nova era. Os dados foram levantados pela Mercer – líder global de consultoria em talentos, saúde, aposentadoria e investimentos.

Confira a seguir as principais informações do estudo Tendências Globais de Talento 2019.

Principais resultados do estudo Tendências Globais de Talento 2019

Cientes dos Riscos de Capital Humano associados às constantes mudanças, as organizações começam a perceber que a transformação concentrada no indivíduo é a chave para converter as ondas de inovação em iluminação e resultados efetivos para as empresas.

Com características únicas devido à sua abordagem sob múltiplas perspectivas, o estudo anual Tendências Globais de Talento mostra um panorama das mudanças que estão ocorrendo na gestão de talentos em organizações do mundo inteiro.

Em relação ao futuro do trabalho, os tópicos que se destacam são: redesenhar cargos, educação STEM e colaboração digital. Para isso, devem ser resolvidas algumas questões: criar caminhos para o desenvolvimento, avançar os esforços de bem-estar e entregar uma experiência do funcionário aprimorada. Dessa forma, espera-se uma abordagem estratégica mais integrada para endereçar o futuro do trabalho.

Enquanto em 2018 apenas 26% dos entrevistados antecipavam uma disrupção da indústria nos próximos 3 anos, esse número saltou para 73%. Os impactos esperados sobre a força de trabalho são:

  • Mais da metade dos executivos acredita que +20% dos empregos atuais deixarão de existir (1 em cada 3 prevê +30%)
  • O WEF antecipa que a IA pode oferecer mais de 58 milhões de novos empregos
  • Cerca de 79% dos executivos acreditam que os trabalhadores temporários substituirão substancialmente o emprego de tempo integral até 2022
  • Cerca de 60% das empresas planejam automatizar mais trabalho em 2019
  • Muitos empregos no futuro exigirão maior maturidade cognitiva
  • Os funcionários dizem que o pensamento criativo e as habilidades tecnológicas serão mais importantes para o futuro

Com base nisso, surgem quatro principais tendências globais de talento:

  • Alinhar o trabalho ao valor futuro. Destravar o crescimento no novo mundo do trabalho, reestruturando cargos e transferindo as pessoas para onde o valor futuro será criado.
  • Desenvolvendo a ressonância da marca. Escutar com atenção e aprender com os dados a criar uma proposta de marca que atraia os talentos desejados.
  • Organizar a experiência profissional. Tornar o trabalho simples, intuitivo e habilitado digitalmente para ajudar seu pessoal a crescer e a prosperar.
  • Efetuar uma mudança liderada pelo talento. Inspirar um mindset de crescimento redesenhando estruturas, fluxos de trabalho e estratégias de talento em torno do pessoal.

Um alerta vermelho para as organizações brasileiras

Segundo a pesquisa Tendências Globais de Talento, o futuro do trabalho migra claramente para alguns pontos levantados:

  • Compartilhamento
  • Tecnologia de ponta
  • Autonomia
  • Flexibilidade
  • Transformação digital

Porém, o que chama a atenção é que os aspectos que a pesquisa apresenta como realidade já em 2018/2019 ainda não são observados na maior parte das empresas brasileiras de médio e grande porte com as quais convivemos. Parece que vivemos numa bolha, onde até se fala a respeito dessa evolução, porém, na prática, poucas ações são realizadas.

Estamos ainda presos à qualidade total, onde a prioridade são os processos e pouco se fala em resultado e inovação.

A necessidade de inovação

A inovação, por incrível que pareça ainda é temida e só acontece quando as áreas de inovação são segregadas, recebendo autonomia e um orçamento próprio, de forma a não serem contaminadas pelo engessamento burocrático. E esse panorama é ainda mais intenso em empresas interiorizadas que não convivem com pressões de discurso tecnológico.

A mudança, porém, é mandatória. Segundo a pesquisa os impulsionadores da disrupção da indústria segundo os executivos entrevistados são:

  • Ameaça de nova concorrência
  • Transformação da tecnologia
  • Aumento das expectativas do cliente
  • Mudanças políticas e comerciais globais
  • Expansão de mercados
  • Consolidação da indústria

Esses fatores não são controláveis. Portanto, devem atropelar e desacomodar nossas organizações ainda confortáveis com seu discurso de manutenção.

O papel da Educação STEM

O estudo fala da Educação STEM cujo objetivo seria formar nossos jovens de forma integrada e por projetos unindo a:

S – Science

T – Tecnologia

E – Engenharia

M – Matemática

Poucas de nossas escolas trabalham dentro desse modelo que desenvolveria habilidades soft – que seriam: colaboração, comunicação, pesquisa, solução de problemas, pensamento crítico, criatividade. E essas são habilidades de grande importância para o profissional do futuro.

Tudo isso nos mostra que estamos correndo atrás da máquina. Literalmente!

Nossas empresas têm pessoas despreparadas tanto na gestão de projetos STEM quanto nas habilidades soft necessárias para essa realidade. Segundo o relatório, o trabalho temporário ou por projetos substituirá o emprego formal e com isso precisamos mais maturidade de gestão e autogestão.

As mudanças não podem esperar

O contraponto que o relatório apresenta é muito significativo:

As empresas de baixo crescimento ou crescimento sustentado estão mais preocupadas na tomada de decisão lenta, em um pipeline fraco de liderança e decisões de contratação ineficazes.

O alto crescimento, por sua vez está preocupado com o tempo excessivo para preencher posições abertas, engajamento baixo de funcionários e diversidade insatisfatória da força de trabalho.

Esses tópicos parecem risíveis quando olhamos para algumas de nossas empresas que nem mesmo as preocupações do primeiro grupo fazem parte do seu foco.

Quando o relatório se pergunta: “para onde vão os trabalhos?” entendemos que é a grande questão que deve nortear pessoas e organizações preocupadas com o futuro e o desenvolvimento das pessoas.

Com base nisso, o estudo ainda destaca ações de impacto para 99% das organizações hoje, como:

  • Identificar lacunas de habilidades;
  • Desenvolver estratégia de pessoas com foco em mercados futuros;
  • Mapear como a tecnologia vai mudar as habilidades e os comportamentos necessários;
  • Revisar planos da força de trabalho para preencher essas lacunas;
  • Identificar como as expectativas dos funcionários impedem as mudanças..

Tudo isso precisa ser feito já. Rápido e com eficiência.

O papel da tecnologia para construir uma força de trabalho

As mudanças necessárias para as organizações brasileiras passam pelo uso correto da tecnologia disponível. Sabemos que a transformação digital não é sobre tecnologia, mas sim sobre pessoas. Porém, essa tecnologia exerce um papel central na gestão estratégica dessas pessoas.

De acordo com o estudo Tendências Globais de Talento 2019, esse é o caminho que deve ser percorrido para construir uma força de trabalho para o futuro:

Além de envolver um bom planejamento e mudança do mindset das empresas, temos vários pontos que ressaltam a importância da tecnologia: automação do trabalho, uso de plataformas de tecnologia para transformar práticas de talentos e investimento no aprendizado futuro para requalificar a força de trabalho.

As soluções digitais facilitam esse processo de mudanças. Com uma plataforma digital de educação corporativa, as organizações otimizam o desempenho dos seus programas de treinamento e podem capacitar sua força de trabalho para que desenvolvam as habilidades necessárias para acompanhar o ritmo do mercado. Trata-se de uma forma eficiente de preparar seus talentos para o futuro.

Como você enxerga a sua empresa em meio ao cenário demonstrado no estudo Tendências Globais de Talento? A APECATUS é uma plataforma digital de educação corporativa que pode auxiliar a sua organização nesse processo de mudanças. Visite a nossa página e conheça o nosso trabalho.